27 de abr. de 2013

HOJE NOVA IGUAÇU É DOS TRABALHADORES!

Trabalhadores de Nova Iguaçu e toda a Baixada Fluminense.
A UJC – RIO – Núcleo de Nova Iguaçu convoca a toda militância da Região e convida todos os seus afins para participarmos do ATO UNIFICADO pelo 1º de MAIO.
O Ato ocorrerá no dia 27 de Abril, hoje, concentrando-nos às 9 horas da manhã embaixo do Viaduto da Rodoviária da cidade de Nova Iguaçu, marchando todos em direção ao Calçadão, no centro comercial da cidade. O ATO tem a participação da UJC na Organização, junto com o Partidão e a Unidade Classista, numa Unificação com outras entidades – Sind. Comerciário, SindsPrev, Mulheres em Luta, MST, PSOL, PSTU e SEPE-NI.
Focando nas lutas de nós trabalhadores, na luta pela moradia em Nova Iguaçu – que cada dia mais se intensifica -, contra o monopólio dos transportes na cidade e o valor abusivo das tarifas, contra o Arco Metropolitano que devasta nossa Rebio de Tinguá, pelas condições dos Professores e PELA DEMOSTRAÇÃO DO QUE É UM 1º DE MAIO DE LUTAS!

UJC/Nova Iguaçu– OUSAR LUTAR, OUSAR VENCER!!!

25 de abr. de 2013

SEMINÁRIO POLÍTICO DO CPC E A RETOMADA DA "ARTE POPULAR REVOLUCIONÁRIA"



     Na Década de 1960 foram criados os CPC's, Centros Populares de Cultura, ligados a UNE que cumpriam o papel de conscientização das classes populares. Foram realizadas diversas intervenções teatrais em todos os estados brasileiros com producões históricas como a peça Eles não usam black-tie, de Guarnieri, e A Vez da Recusa, de Carlos Estevam, A Mais Valia Vai Acabar Seu Edgar, de Vianinha; Públicacões autonômas com o projeto Cadernos do Povo, o reconhecido Show Opinião, entre outras ações culturais políticamente engajadas. A UJC Campos retoma o compromisso dos CPC's e constrói o Coletivo Popular de Cultura no município, que vem promover debates e produções artísticas independentes e criativas comprometidas com os saberes populares e aos interesses da classe trabalhadora.

     E antes que perguntem já respondemos: Sim, estamos contra a elitização dos espaços culturais e contra a manutenção das segregações e sua implicações. Sim, estamos contra as opressões e toda forma de violência contra a população, seja ela praticáda pelo Estado ou por poderes paralelos à ele. Sim, estamos contra a massificação alienante de conteúdos culturais degradantes difundidos pelo mercado do "entretenimento" e pela ditadura midiática controlada por um punhado de empresas que objetivam unicamente o lucro... e Sim, estamos junt@s, seguimos lutando, para construír a cultura da solidariedade, unidade, justiça, a cultura engajada, a cultura da tomada de consciência e da transformação social, seguindo o legado dos CPC's da década de 60.


   Para tanto a UJC constrói o Seminário Político do CPC, que será realizado na UFF PUCG, dia 27 de Abril, às 15 horas.

   Convocamos nossa militância a participar desse espaço que trará a luz o acúmulo da juventude comunista brasileira na Frente de Cultura ao longo da história assim como também trataremos da realidade da classe trabalhadora na cidade e no campos - tema da peça Escravos Modernos, atualmente em processo de montágem pelo Grupo de Teatro Oponião, Grupo do CPC Campos - com a participaçao no seminário da Pastoral da Terra e do PCB.  

Tod@s lá!  

União da Juventude Comunista - Campos dos Goytacazes

22 de abr. de 2013


BARRAR A EBSERH É NA RUA COM O POVO!

Lucas  Muniz*


A onda de privatizações promovida pelo governo Dilma não apenas tentam abarcar portos, aeroportos e o petróleo. Agora, a “bola da vez” são os Hospitais Universitários. Conhecidos por sua qualidade, estes hospitais correm o risco de passarem para as mãos de empresas privadas, por meio da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), que tomará conta do hospital, tornando o acesso via planos de saúde com uma limitação do acesso pelo SUS e passando a contratar os profissionais, ou seja, abolindo os concursos públicos e precarizando os serviços destes profissionais. Devido a essa tentativa, foi promovido um plebiscito nacional contra a EBSERH. Puxado pelos sindicatos das universidades, associação dos docentes e pelos DCEs, o plebiscito ocorreu entre os dias 08 e 19 de abril e teve participação decisiva e atuante da militância da UJC, incluindo na cidade de Niterói (RJ), na UFF.


Ao longo das duas semanas de plebiscito, ficou claro a indignação dos trabalhadores e trabalhadoras com esta tentativa esdrúxula do governo federal. Conjuntamente com os setores progressistas, atuando no plebiscito em bairros populares e espaços de concentração da massa trabalhadora da cidade (terminais rodoviários, barcas e etc...), a juventude comunista difundiu a campanha para os trabalhadores e estes apoiaram a causa do Antonio Pedro (Hospital Universitário da UFF) e se mostraram conscientes da necessidade de defender uma saúde pública e de qualidade, afirmando a necessidade de manter os HUs e de um salto de qualidade com relação a totalidade do acesso e da qualidade da saúde pública em si, mostrando que estão dispostos a luta para manter seus direitos conquistados com muito suor e esforço. 

Assim, a iniciativa proposta pelos jovens comunistas de levarem o plebiscito para os bairros populares, no seio daqueles que realmente necessitam dos serviços públicos, se mostrou justa e acertada, devido ao retorno dos trabalhadores para com o plebiscito e com a conscientização deles para o processo de privatização imposto pelo grande capital. Isso, se expressa no próprio resultado do plebiscito, com mais de 5 mil votos contra a EBSERH, mostrando a insatisfação com as privatizações nas conversas corpo a corpo que ocorreram com os militantes da UJC ao longo do plebiscito, reforçando os laços dos jovens comunistas com os trabalhadores e que esses estão juntos com estes nas lutas do dia-a-dia.

Para além de defender a manutenção do caráter público dos HUs, deve-se avançar ainda mais na construção tanto de uma universidade como de um sistema de saúde popular. Por isso, nós comunistas da UJC, defendemos um projeto de Universidade Popular, uma universidade que atenderá as demandas do povo, servindo dele e para ele, ou seja, um projeto que transforma a universidade em um instrumento da construção do Socialismo, na luta contra a apropriação do capital perante aos instrumentos de manutenção e reprodução humana e que caminhe a passos largos rumo ao comunismo.




                                                          *Lucas Muniz é estudante de sociologia e militante do Núcleo de Movimento Estudantil Universitário do Rio.

17 de abr. de 2013


SEMINÁRIO DE LANÇAMENTO DO MOVIMENTO POR UMA UNIVERSIDADE POPULAR - UFF


Nestes últimos anos a UFF tem sido palco de muitas lutas. O movimento estudantil vem reivindicando a extinção dos cursos pagos dentro da universidade, o transporte intercampi e a ampliação da assistência estudantil, para que estes possam permanecer e concluir seu curso, a greve estudantil nacional, entre muitas outras bandeiras e lutas da universidade e da cidade de Niterói para conectar a universidade com as demandas populares. Contudo, o governo veicula a imagem de uma universidade mais acessível e aberta ao povo. Mas o que as propagandas não mostram é o projeto de privatização e de precarização que vem sendo implementado. Sem dúvidas o número de vagas aumentou e de forma alguma somos contra isso por princípio. Muito pelo contrário. Defendemos a universidade pública como um direito de tod@s. Nossa luta se move contra a forma como a expansão das vagas está acontecendo. Uma expansão que não é acompanhada da contratação de mais professores, da ampliação do número de bolsas para apoiar os estudantes que passam por dificuldades financeiras, da construção de moradias e de bandejões.


A mesma lógica que permite que haja cursos pagos dentro da universidade pública é a que pretende privatizar os hospitais universitários, como o Antônio Pedro, ligado à UFF. Nós, da União da Juventude Comunista, defendemos que a educação e a saúde devem estar a serviço do povo e, portanto, afastadas da lógica que pretende transformar esses setores tão importantes em mercadoria. Lutamos também pela aproximação entre a universidade e as necessidades das classes populares. Você já se perguntou sobre qual a importância e qual a finalidade dos conhecimentos que você adquire na universidade?

Gostaríamos de te convidar para participar do Seminário de lançamento do Movimento por uma Universidade Popular - UFF, que será realizado no dia 18 de abril, às 13:30, no campus do Valonguinho, sala 506. Vamos discutir questões importantes, como o projeto de privatização da UFF, a universalização do acesso à universidade e a aproximação entre o espaço universitário e a população em geral. Essas questões afetam nosso cotidiano e discuti-las nos ajuda a planejar nossa ação para construirmos uma universidade e uma sociedade mais justas. Participe conosco, traga suas ideias, vamos lutar por uma educação pública, gratuita, de qualidade e popular.

15 de abr. de 2013


PCV ALERTA QUE A DIREITA PLANEJA CRIAR UM QUADRO QUE CONDUZA A VENEZUELA A UMA GUERRA CIVIL


Caracas, 15 abril de 2013, Tribuna Popular TP.- O Birô Político do Partido Comunista da Venezuela (PCV), juntou-se para analizar a jornada eleitoral vivida na Venezuela no dia anterior, e alertou ao povo de que a direita fascista nacional e internacional, junto ao imperialismo, planejam fazer uma emboscada ao povo e ao processo democrático criando um quadro que nos conduza a uma Guerra Civil.

Assim manifestou Oscar Figueira, secretário geral do Gallo Rojo, ao rechaçar a atitude assumida pela oposição de não reconhecer os resultados das eleições presidenciais.

“Queremos denunciar a Guillermo Aveledo, ao candidato e a toda essa equipe, que planejam fazer uma emboscada ao povo e ao processo democrático venezuelano, da mesma forma como em abril de 2002 foram parte das forças que se insurgiram contra o estado de mudanças e o processo democrático”, assinalou Figueira.

Para o PCV é importante que o povo venezuelano não perca de vista o caráter pseudo-democrático, o humor golpista e desestabilizador da direção que atua hoje na oposição.

“Isso o vemos nos feitos do candidato da oposição de não reconhecer os resultados, mesmo quando sabem que esses são os resultados, porque se os 54% das máquinas foram apuradas e tudo estava bem, e seus próprios pronunciamentos o garantiam, o que esperam garantir com os outros 46%?” – perguntou-se o dirigente comunista e manifestou-se a favor que se apurem os 100% dos papéis e comprovantes de voto que realizaram os venezuelanos e venezuelanas no sistema automatizado.

O Partido Comunista denunciou que a direita pró-imperialista busca criar um ambiente de dúvida sobre o órgão responsável pelo processo eleitoral e dos resultados conhecidos “e ganhar tempo para promover essa exasperação no povo”, enfatizou Oscar Figueira.

Figueira recordou que Guillermo Aveledo, dias atrás, assinalou que esperava que o governo respeitasse os resultados – “Ah, mas, esperam que o governo respeite os resultados, mas eles não estão dispostos a respeitá-los. Isso é parte dessa conduta pseudo-democrática, de golpistas disfarçados que já o demonstraram em abril de 2002, porque são os mesmos autores, não são novos. O que tem existido é um grande nível de impunidade”.

O Gallo Rojo manifestou que ao que se estão jogando é o desconhecer definitivamente os resultados eleitorais. “Estão tentando um projeto conspirativo, desestabilizador, dirigido a criar condições que permitam por ao país em um confronto fratricida aberto e para isso contam com a mão invisível e visível do imperialismo norte-americano e com os núcleos de paramilitares que tem plantado em nosso país a direita venezuelana e internacional” – denunciou Figueira.

O Partido Comunista fez um chamamento aos que votaram por Nicolás Maduro e pela oposição “A que atuemos com a maturidade política que demanda o momento, rechaçando qualquer tipo de provocação e plano que esteja dirigido a produzir um quadro de confronto, desestabilização e crise generalizada que faça ingovernável a sociedade venezuelana”.

Completou que “existem os mecanismos e as vias para que torne-se cada vez mais transparente o que tem sido os resultados, com a imensa participação do nosso povo, e não permitamos como povo a manipulação, a provocação que arranque ao processo político venezuelano de seu natural desenvolvimento, com a qual a oposição vem avançando” – enfatizou Oscar Figueira.

O dirigente comunista informou que frente a gravidade do momento “Na madrugada de hoje, alertamos a nossos quadros dirigentes de todo o país a permanecer alerta e ativos para impedir as ações contrarevolucionárias, reacionárias, antipatrióticas e ao serviço do imperialismo que busquem criar um quadro que nos leve a uma guerra civil”.


10 de abr. de 2013

CONVOCAÇÃO PARA O ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO MARACANÃ




Quanto vale uma Copa do Mundo? O Brasil já mostrou que ela vale muito, vale as lágrimas da derrota, mas também vale o sorriso da conquista! Vale torcer, vale sofrer, vale o grito, o choro, a raça, a taça, torcer, o mundo! É pra gente cantar de coração, é raça, amor e paixão, pro nosso povo de guerreiros nosso Maraca é o glorioso. Futebol não tem preço!

Mas querem privatizar nossa casa e entregar pras empreiteras. Primeiro acabaram com a nossa Geral e agora querem nos expulsar da arquibancada! É cartão vermelho pra essa cambada! Futebol é cultura irmão, é cultura popular, é esporte de rua, de jogar no asfalto, não é pra elitizar não. O Maraca é dos cariocas, é do Brasil, é do Mundo! O Maraca é nosso!

O Capital já privatizou a Saúde e a Educação, agora quer ganhar dinheiro com a nossa arte, com talento do menino do morro com a bola no pé. Quer acabar com o sonho de muito moleque de ser jogador e de ver seu time jogar. Ihhh, rapá, nessa parada aí não tem rivalidade não, é todo mundo dando cartão vermelho: Vasco, Flamengo, Fluminense, Botafogo, Bangu, América, Madureira...todo mundo junto e misturado amanhã no Largo do Machado dando cartão vermelho pros empresários. Bora pra rua galera, com garra e emoção, vamos juntos dizer NÃO À PRIVATIZAÇÃO!  

Vem marcar esse gol de placa pro Rio!!!

 União da Juventude Comunista
Ousar lutar! Ousar vencer!
 

  

9 de abr. de 2013

CONVOCAÇÃO AO ATO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DA SAÚDE


A luta pela saúde, pelo atendimento de qualidade, pelo acesso à medicação e a exames gratuitos expressam uma necessidade da população bra­sileira. A história de luta dos trabalhadores do campo da saúde e da sociedade em geral exige o oferecimento de serviços públicos de qualidade, pois, saúde, educação, trabalho, transporte, entre outros, são políticas fundamentais para a vida dos trabalhadores.

Contudo, a realidade vivenciada pela população e profissionais de saúde nos últimos anos é muito diferente do que se di­vulgam as propagandas dos governos federal, estadual e municipal. A cada dia ficam mais claras as dificuldades em se conseguir atendimento no sistema de saúde. Faltam profissionais, equipamentos para realização de exames, medicamentos e controle popular para fiscalizar, sobretudo, os gastos públicos. Assim, não é possível ter o sistema de saúde que precisamos.

Além disso, é necessário também oferecer um plano de carreira e salários, que valorize os profissionais e os incentivem a dedicar suas vidas a cuidar da saúde da população.  

Os governos federal, estadual e municipal viram as costas para as propostas dos servidores públicos e defensores de um sistema único de saúde. Usam o argumento da crise como justificativa para não atender às reivindicações que são apresentadas pelos movimentos sociais em defesa da saúde.

A imprensa vive anunciando novos recordes de arrecadação e a desoneração de impostos dos grandes empresários da indústria e comércio, isso significa que os trabalhadores pagam impostos cada vez mais altos. Não faltam recursos, o que falta é vontade política dos governantes. A metade do que se arrecada no Brasil é desviado para garantir a saúde dos bancos, enquanto, a população está cada vez mais doente. A verdadeira crise bra­sileira não é a crise financeira, mas sim ausência de políticas públicas que atendam as necessidades sociais.

Priorizar a destinação de dinheiro público para empresários da saúde, como esses governos têm feito, causa impactos cada vez mais negativos nos serviços públicos. Hospitais, emergências, clínicas e postos de saúde do Estado são entregues as entidades privadas como Organizações Sociais (OSs); Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIPs), Fundações de Direito Privado, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) e agora se aprovado na Câmara municipal a Empresa Rio Saúde S/A.

Por tudo isso, a União da Juventude Comunista (UJC) convoca a juventude trabalhadora, estudantes, trabalhadores de maneira geral, para o ato em defesa da saúde pública, estatal e sob o controle popular:

Que dia? 9 de abril, terça-feira.
Onde? Concentração no Buraco do Lume, na Carioca – Centro do Rio. Sairemos em caminhada de lá até a Cinelândia.
Que horas? Concentração às 15h. A marcha até a Cinelândia sairá por volta das 17h.
 

- Concurso público já!
- Fim das Organizações Sociais, Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público, Fundações de Direito Privado, Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares e Empresa Rio Saúde S/A.
- Investimento de recursos públicos para a saúde pública! Exigência de 10% da receita corrente bruta da União para a saúde.
- Gestão Pública sob controle popular.

A nossa luta contra a privatização da saúde é também a luta contra a liquidação dos direitos sociais e das políticas públicas!


 União da Juventude Comunista
Ousar lutar! Ousar vencer!
 
Veja também:




8 de abr. de 2013

MILHARES DE ESTUDANTES E TRABALHADORES GANHAM AS RUAS DE PORTO ALEGRE CONTRA O AUMENTO ABUSIVO NO VALOR DAS PASSAGENS DE ÔNIBUS




Vicente Cabrera Calheiros*

Em Porto Alegre, milhares de estudantes e trabalhadores ganham as ruas para manifestar seu descontentamento com o abusivo aumento no valor das passagens de ônibus. Um amplo processo de reorganização e mobilização se coloca contra o processo de privatização do transporte público que, atualmente, é controlado por quatro empresas (CARRIS, UNIBUS, STS, CONORTE) que maximizam seus lucros pagando baixos salários aos trabalhadores. Em poucas semanas, as principais ruas e avenidas da zona central da cidade foram tomadas por manifestantes que, reunidos em diversos atos (22/03, 25/03, 27/03, 01/04 e 04/04), vem demonstrando a força do poder popular.

Este movimento vem sofrendo uma forte marginalização midiática, principalmente pela via televisiva, vindo a moldar a opinião pública de que estes estudantes e trabalhadores são, nada mais, nada menos, do que grandes “baderneiros”. Sabemos que este apelo se coloca no sentido de buscar enfraquecer esta onda de manifestações com medo de que ela deixe de ser “apenas uma onda”, e passe a mudar a realidade, com o povo na rua lutando por seus direitos.

Nesta quinta-feira, nem mesmo a chuva foi capaz de frear este movimento. A concentração em frente a Prefeitura teve um sabor especial quando, próximo das 18:30 abaixo de chuva, foi repassada aos manifestantes a informação de que o reajuste havia sido revogado temporariamente por uma liminar judicial, gerando uma ampla comemoração e valorização da luta.

A partir dai as ruas foram, mais uma vez, tomadas pelos milhares de estudantes e trabalhadores. Com aproximadamente três horas de caminhada, a manifestação se reuniu no Largo Glenio Peres e decidiu pontos fundamentais para a continuação do movimento. Dessa forma, será realizada uma assembleia no domingo (08/04), no parque da redenção, assim como foi tirado o indicativo de mais atos nas próximas semanas.

*Vicente Cabrera Calheiros é mestrando em Educação Física na Universidade Federal de Santa Maria/RS e militante da UJC e do PCB.
 
 
 

6 de abr. de 2013

NOTA DE SOLIDARIEDADE À FAMÍLIA DE ALIELSON NOGUEIRA



A União da Juventude Comunista lamenta imensamente a morte de Alielson Nogueira, jovem de 21 anos, trabalhador e morador da favela do Jacaré, que foi covardemente assassinado por policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) na última quinta-feira. Prestamos nossa solidariedade para com sua família, amigos e toda a comunidade.

Infelizmente, a morte de Alielson não foi uma exceção. Ela é apenas mais um caso exemplar da barbárie cotidiana a que estão submetidos milhões de jovens moradores de comunidades, que foram levados a acreditar que finalmente seriam vistos pelos nossos governantes. Só que o “milagre da UPP”, inventado pelo governador Sérgio Cabral e tão ufanisticamente exaltado pela classe média, vai apresentando sua face mais cruel: a criminalização da pobreza.Os moradores das comunidades “pacificadas”, que antes estavam submetidos aos desmandos de traficantes e ao desalento do Estado, hoje são reféns do autoritarismo da polícia que promove extorsões, agressões, invasões de domicílio e todo tipo de violação dos direitos humanos. O assassinato de Alielson não foi fruto do desvio de conduta ou do despreparo de alguns policiais isoladamente. Ele é conseqüência da conduta repressiva e violenta com que historicamente o Estado, através da polícia, tratou as classes populares.

Mas há ainda um outro aspecto que precisa ser esclarecido. A UPP não é um projeto de inclusão social das comunidades, antes dominadas pelos traficantes. Em essência, ela é um meio de inserção das comunidades na lógica do mercado. Em todas as comunidades em que ela foi instalada, o que vimos foi o aparecimento de fenômenos como a especulação imobiliária, o aumento do custo de vida e crescimento do turismo, que não foram acompanhados pela construção de escolas, postos de saúde e fornecimento de saneamento básico. Isso fica ainda mais claro ao descobrirmos que o projeto das UPPs foi patrocinado por diversas empresas capitalistas, seja indiretamente, através do financiamento de campanhas eleitorais, seja diretamente, como é o caso do empresário Eike Batista, que já foi acusado diversas vezes que conseguir favorecimento em licitações devido aos seus estreitos laços de amizade com o governador. 

É preciso perceber que as UPPs são apenas uma engrenagem de uma rede de corrupção de agentes públicos, parlamentares, juízes e policiais milicianos, para favorecer os grandes empresários. Em resumo, o Rio de Janeiro virou um mega empreendimento do Capital, que multiplica os seus lucros através da desgraça e do sofrimento da classe trabalhadora. Nós da UJC queremos justiça, mas sabemos que ela não virá através na máquina governamental, mas somente da organização dos trabalhadores numa luta política e consciente contra o Capital. Não podemos admitir que mais vidas sejam levadas dessa maneira, por isso lutaremos até o fim!

Até a vitória companheiros! Estaremos com vocês!

União da Juvendute Comunista


Alielson Nogueira
PRESENTE!