27 de jun. de 2013

NOTA CONTRA A VIOLÊNCIA POLICIAL: APÓS PROTESTOS POLÍCIA REALIZA CHACINA NA MARÉ



As favelas da Maré foram ocupadas por diferentes unidades da Polícia Militar do Estado do Rio (PMERJ), incluindo o Batalhão de Operações Especiais (Bope), com seu equipamento de guerra - caveirão, helicóptero e fuzis - ontem, dia 24 de junho. Tal ocupação militar aconteceu após manifestação realizada em Bonsucesso pela redução do valor da passagem de ônibus, como as inúmeras que vêm sendo realizadas por todo o país desde o dia 6 de junho. As ações da polícia levaram à morte de um morador na noite de segunda-feira. Um sargento do Bope também morreu na operação e a violência policial se intensificou, com mais nove pessoas assassinadas, numa clara demonstração de revide por parte do Estado.
Diversas manifestações estão ocorrendo em todo o país e intensamente na cidade do Rio de Janeiro. Nas última semanas a truculência policial se tornou regra e vivemos momentos de bairros sitiados e uma multidão massacrada na cidade. No ato do último dia 20, com cerca de 1 milhão de pessoas nas ruas, o poder público mobilizou a Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), contando com o Choque, Ações com Cães (BAC), Cavalaria, além da Força Nacional. A ação foi de intensa violência contra a população, causando um clima de terror em diversos bairros da cidade.
Não admitimos que expressões legítimas da indignação popular sejam transformadas em argumento para incursões violentas e ocupações militares, seja sobre a massa que se manifesta pelas ruas da cidade, seja nos territórios de favelas e periferias!
Tal ocupação das favelas da Maré evidencia o lado mais perverso deste novo argumento utilizado pelos órgãos governamentais para darem continuidade às suas práticas históricas de gestão das favelas, de suas populações e da resistência popular. Sob a justificativa de repressão a um arrastão, a polícia mais uma vez usou força desmedida contra os moradores da Maré, uma prática rotineira para quem vive na favela. É importante observar que, quando o argumento de combate a um arrastão foi usado contra manifestantes na Barra da Tijuca, não houve a utilização de homens do Bope, nem assassinatos, mostrando claramente que há um tratamento diferenciado na favela e no "asfalto".
Repudiamos a criminalização de todas as manifestações. Repudiamos a criminalização dos moradores de favelas e de seu território. Repudiamos a segregação histórica das populações de favela - negras/os e pobres – na cidade do Rio de Janeiro.
Não admitimos que execuções sumárias sejam noticiadas como resultado de confrontos armados entre policiais e traficantes. Não se trata de excessos, nem de uso desmedido da força enquanto exceção: as práticas policiais nesses territórios violam os direitos mais fundamentais e a violação do direito à vida também está incluída nessa forma de oprimir. Foi reconhecendo a gravidade destas práticas nos diferentes estados da federação que o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) produziu, em dezembro de 2012, a resolução nº8, recomendando o fim da utilização de designações genéricas como “auto de resistência” e “resistência seguida de morte” e defendendo o registro de “morte decorrente de intervenção policial” ou, quando for o caso, “lesão corporal decorrente de intervenção policial”.
O governo federal também contribui com o que ocorre nas favelas cariocas, não apenas pela omissão na criação de políticas públicas, mas também por manter as tropas da Força Nacional de Segurança dentro da cidade, reproduzindo o mesmo modelo aplicado pelo governo estadual.
As/Os moradoras/es de favelas e toda a população têm o direito de se manifestar publicamente – mas pra isso precisam estar vivas/os. E o direito à vida continua sendo violado sistematicamente nos territórios de favelas e periferias do Rio de Janeiro e de outras cidades do país.
Exigimos a imediata desocupação das favelas da Maré pelas forças policiais que estão matando suas/seus moradoras/es com a justificativa das manifestações. Exigimos que seja garantido o direito à livre manifestação, à organização política e à ocupação dos espaços públicos. Exigimos a desmilitarização das polícias.
A nota está aberta para adesões de movimentos sociais e organizações através do e-mail contato@enpop.net.

Assinam a nota:

Arteiras Alimentação do Borel
Bloco Planta na Mente
Casa da Mulher Trabalhadora (CAMTRA)
Central de Movimentos Populares (CMP)
Centro de Promoção da Saúde (CEDAPS)
Cidadania e Imagem-UERJ
Círculo Palmarino
Coletivo Antimanicomial Antiproibicionista Cultura Verde
Coletivo de Estudos sobre Violência e sociabilidade – CEVIS-UERJ
Coletivo das Lutas
Coletivo Tem Morador
Comitê Popular Rio Copa e Olimpíadas
Conselho Regional de Psicologia (CRP/RJ)
Conselho Regional de Serviço Social (CRESS/RJ)
DCE-UFRJ
Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
DPQ
FASE
Fórum de Juventudes RJ
Fórum Social de Manguinhos
Frente de Resistência Popular da Zona Oeste
Grupo Conexão G
Grupo Eco Santa Marta
Grupo ÉFETA Complexo Alemão
Instituto Brasileiro De Análises Sociais E Econômicas (IBASE)
Instituto Búzios
Instituto de Formação Humana e Educação Popular (IFHEP)
Instituto de Defensores dos Direitos Humanos (DDH)
Instituto de Estudos da Religião (ISER)
Justiça Global
Levante Popular da Juventude
Luta Pela Paz
Mandato do Deputado Estadual Marcelo Freixo (PSOL/RJ)
Mandato do Deputado Federal Chico Alencar (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Renato Cinco (PSOL/RJ)
Mandato do Vereador Henrique Vieira (PSOL/Niterói)
Mariana Criola
Movimento pela Legalização da Maconha
Movimento DCE Vivo (UFF)
Nós Não Vamos Pagar Nada
Núcleo Piratininga de Comunicação
Núcleo de Direitos Humanos da PUC
Núcleo Socialista de Campo Grande
Ocupa Alemão
Ocupa Borel
PACS
Partido Comunista Brasileiro (PCB)
Pré-Vestibular Comunitário de Nova Brasília Complexo Alemão
Raízes em Movimento do Complexo do Alemão
Rede FALE RJ
Rede de Instituições do Borel
Redes e Movimentos da Maré
União da Juventude Comunista (UJC)
Universidade Nômade
Revista Vírus Planetário

14 de jun. de 2013

AOS ESTUDANTES DE TODA UFF, SOBRE AS ELEIÇÕES DO CENTRO ACADÊMICO DE HISTÓRIA CARLOS MARIGHELLA


Nós da chapa 2 “Por uma educação Popular”, viemos por meio desta, manifestar a nossa indignação em relação a impugnação de nossa chapa. No decorrer de um processo que pretensamente seria um espaço dos estudantes para o exercício da prática democrática na universidade, nossa chapa foi gravemente censurada e cerceada de participar do processo por posicionar-se de forma diversa da outra chapa e antiga gestão do Centro Acadêmico.

Já expúnhamos o quadro problemático da forma como esse processo havia sido convocado. Realizada uma convocação por meio de uma assembleia sem divulgação e com um prazo de inscrição de chapas muito curto, o que entendemos como proposital para ao máximo debilitar a organização de chapas opositoras, se formou uma comissão eleitoral sem a devida legitimidade e representatividade das posições em disputa na eleição.

A chapa 1 “Filhos do Reuni” fez 3 requerimentos a comissão eleitoral, pedindo a impugnação de nossa chapa, a chapa de oposição “Por uma educação Popular”. Alegando que havíamos mentido sobre algumas questões, desviando o foco de suas reais intenções políticas, buscaram subterfúgios para evitar que a oposição demonstrasse sua legitimidade crescente de contrapor-se ao projeto defendido pelo governo e pela chapa da antiga gestão e a nossa proposição de movimento por outro projeto de universidade organizado desde a base dos estudante.

Queremos expor nossa indignação, como também nos defender das acusações proferidas, pela única chapa adversária no processo, e acatadas pela Comissão Eleitoral.

1. Nossa fala de que o C.A. não enviou representantes as atividades da Une foi apresentada como uma mentira. A chapa 1, chegou a justificar-se com um crachá de delegado do CONUNE, onde o coordenador geral do C.A. estava como 2º suplente. Não vimos discussão ampla dos estudantes de história para discutirmos o que entendíamos sobre os espaços da UNE e as pautas que seriam discutidas e “acumuladas” nesse espaço. Esse é um entendimento político, entendendo que o C.A. deveria ser dos estudantes, logo passar por uma mínima discussão junto a eles para poder posicionar-se enquanto C.A., alguém ter ou não ter crachá não significa acumulo político nenhum para o C.A. e para os estudantes de história na nossa avaliação;

2. Um de nossos companheiros de chapa, disse em debate que a atual gestão do C.A. não enviaria representante ao Encontro Nacional dos Estudantes de História. De fato até agora, nenhum documento ou intenção de discutir o espaço foi feito comprovando a inscrição e a intensão de enviar algum representante do C.A. foi apresentado aos alunos. Caso ocorra, novamente nos parece estar sendo tocado o debate sem a participação dos estudantes. O modelo de gestão atual do C.A. nos é questionável assim como sua legitimidade política, além dos apadrinhamentos e de suas práticas despolitizadas de condução do C.A.;

3. Em uma publicação na página de nossa chapa, no facebook, dissemos que a atual gestão do C.A. foi a favor da posição reacionária da UNE, de negociar nosso direito a meia entrada e em relação ao monopólio das carteirinhas para usufruirmos deste direito. Nós da chapa 2 “Por uma educação popular” entendemos que quem cala, consente. Em nenhum momento a atual gestão do C.A. mobilizou os estudantes para lutar contra essa atitude da UNE, que ataca um direito conquistado através de muita luta do movimento estudantil. A maioria das pessoas que compõem o C.A apoiou a chapa 3 nas eleições do DCE, a chapa que defendeu essa medida tomada pela UNE. Essa é uma avaliação que vem sendo feita nacionalmente por estudantes de esquerda de dentro e de fora da UNE sobre os rumos que o campo majoritário, compostos pelas mesmas organizações que hoje estão na chapa “Filhos do Reuni”, vem tocando na direção da entidade.

Não concordamos e não enxergamos motivos para a impugnação de nossa chapa. Essa atitude apenas mostra como pode vir a ser a gestão do C.A. Carlos Marighella, caso a chapa 1, prossiga na gestão, anti-democrática e golpista. Repete-se mais uma vez, a perseguição que historicamente a esquerda vem sofrendo, não somente dentro das universidades, mas em todas as instituições que compõem o estado.

Com o ocorrido, nossa chapa foi crucialmente prejudicada no processo, e com isso a democracia em nosso curso e em nossa universidade também, afinal, que eleição democrática é essa, onde haverá apenas uma chapa concorrendo? E onde a chapa de oposição é impugnada sem motivo? Alguns componentes de nossa chapa ainda foram agredidos verbalmente por um membro da comissão eleitoral, que aos berros os ofendeu com xingamentos homofóbicos e vulgares. É essa a comissão eleitoral que queremos para garantir a democracia em nosso curso e nossa universidade? Com certeza, não.

Também fomos agredidos verbalmente com comentários racistas, machistas e homofóbicos além de sofrermos intolerância religiosa e política.

Por isso companheiros e companheiras, viemos parabenizar a todos pela vitória de ontem, Conseguimos reverter o golpe que sofremos, e agora será puxada uma nova assembléia para a próxima semana. Serão feitos um novo regimento, uma nova comissão eleitoral e novas inscrições de chapa. Com muita garra e união a esquerda conseguiu superar os obstáculos impostos pelo governo golpista, que tentou mais uma vez calar um programa político antagônico ao projeto do capital.

Parabéns a todos os companheiros da chapa ou não, mas que acreditam no projeto por um novo modelo de universidade, pelo esforço, diálogo e espírito de luta. Vivemos convidar a todos os estudantes que quiserem conosco dar continuidade a construção desse projeto, e fortificar cada vez mais a oposição, por um C.A combativo . Em nome da democracia e do respeito ao legado do camarada que nomeia o Centro Acadêmico de História da UFF-Campos, Carlos Marighella. 

10 de jun. de 2013

NOTA DE AVALIAÇÃO DA UNIÃO DA JUVENTUDE COMUNISTA SOBRE A ELEIÇÃO DO DIRETÓRIO CENTRAL DOS ESTUDANTES DA UFF

         

   Depois de mais uma eleição do DCE da Universidade Federal Fluminense e da vitória extremamente apertada do governismo, infelizmente apenas acompanhamos provocações despolitizadas de todos os lados, sem a apresentação de um balanço e perspectiva deste processo. É com este entendimento e em respeito aos estudantes que a UJC apresenta uma primeira reflexão sobre o polarizado processo eleitoral e sobre as perspectivas de ações para os estudantes identificados com as causas populares e com uma radical transformação da universidade. A UJC, reorganizada na UFF desde 2008, participou da última gestão do DCE-UFF e construiu ativamente junto a outros coletivos e estudantes independentes a chapa LIVRES nestas últimas eleições do DCE.

          Para além dos erros e acertos na antiga gestão ou na própria condução da campanha para o DCE, julgamos essencial compreendermos o atual contexto político do movimento estudantil nas universidades públicas, notoriamente marcado pela ofensiva dos setores governistas nas eleições de DCE. Ofensiva relacionada, sem dúvida, com o projeto educacional governista em curso para a educação, projeto concatenado com o atual modelo conservador de desenvolvimento via a agenda privatista para setores estratégicos da nossa economia,persistência de problemas estruturais para o povo trabalhador como,por exemplo, a ausência de reforma agrária e urbana,sucateamento do SUS, e a precarização da educação pública. No caso da UFF o REUNI, para nós uma expansão (insuficiente) da universidade pública,também está articulada com as demandas deste modelo de desenvolvimento conservador para o país.Conservadora não apenas em sua forma, mas em seu conteúdo, vide as reformas curriculares adequando a estrutura dos novos e antigos cursos às demandas de mercado. Além disso, a ausência de políticas universais de assistência estudantil e de boas condições de trabalho para os professores e técnicos administrativos se intensifica com a consolidação deste programa governamental.

    Diante desse quadro, o movimento estudantil combativo vem articulando-se em um processo de mobilização de resistências importantes. Da ampla luta contra a aprovação do plano de metas do REUNI nas universidades, passando pela onda de ocupações de reitorias no ano de 2011 e pela grande greve nacional das IFES do ano passado, se desdobra a potencial reorganização do movimento estudantil pela base. O movimento estudantil da UFF teve o DCE como importante instrumento de realização das lutas.
   
          Apesar de estas contradições estarem se intensificando, a expansão da universidade pública – mesmo que atrelada às demandas do capital – fez com que parte significativa dos estudantes, muitos de origem popular, concordasse com ela. Sinal do nítido processo de ofensiva de uma hegemonia mercadológica para a universidade, juntando com a deficiência do campo de esquerda em ter apresentado qualquer tipo de projeto alternativo de educação, não realizando este debate para além do campo moral ou do esquerdismo irresponsável.


         O resultado eleitoral também revela a total dependência que o campo governista tem em relação a uma base conservadora, vinculada a grupos privados no interior da universidade. Isso é explicitado, por exemplo, pelo apoio que tal campo recebeu de professores ligados aos cursos pagos e fundações de apoio na Engenharia. Infelizmente, não estaremos fazendo oposição no DCE a um ou dois grupos políticos de estudantes com as suas convicções e programas, mas a uma complexa rede de afinidades e alianças que repercutem no atual projeto de educação do país. Projeto que expande o Ensino Superior, privilegiando as universidades privadas e os setores privados dentro da universidade pública, e que se traduz em diversas iniciativas governamentais, como o PROUNI, o REUNI ou a EBSERH.

 E qual a alternativa neste cenário?


       Para nós da UJC, a intensificação do atual modelo de universidade gerenciado pelos governos e calcado nas demandas de mercado, se trata de um modelo estranho às demandas populares e da grande maioria dos estudantes. A vitória apertada da chapa vinculada a este projeto de educação revela mais um sintoma da ofensiva política e ideológica conservadora. As contradições deste modelo tendem a se acelerar no próximo período, principalmente em um cenário de corte de gastos sociais e opções conservadoras do governo para resolver os impactos da crise. Enquanto o governismo está dependente de suas alianças com setores privados da universidade e aproveitando uma “maré’ ilusória das políticas de expansão privatista do Ensino Superior, o campo de esquerda, a partir da necessária crítica e autocrítica política, não tem rabo preso com grupos privados, reitorias e governos. E por isso a esquerda tem a oportunidade de construir não apenas uma resistência ao modelo de universidade para o capital, mas uma verdadeira contra-ofensiva, organizando de maneira ampla e diversa os muitos estudantes identificados com as causas e demandas do povo trabalhador de dentro e fora da universidade.

        
       É chegado o momento de massificarmos a discussão da construção de outro projeto de Universidade, o projeto de uma Universidade Popular! Dessa forma, nós convocamos todxs xs estudantes a construírem na UFF o MOVIMENTO DE UNIVERSIDADE POPULAR (MUP)! Também defendemos a continuidade da unidade entre as esquerdas no movimento estudantil, no entanto uma unidade responsável e programática que consiga construir um movimento massivo a partir das lutas na UFF. Somente uma ação política que extrapole a tradicional disputa de entidades estudantis, resistindo às privatizações e lutando pelo entrelaçamento dos estudantes com os setores populares na extensão, nas pesquisas e no ensino de nossa universidade é que se poderá desmascarar o papel que cumpre o governo e construir a necessária contraofensiva popular na UFF e na educação de forma geral! 

Criar Criar Universidade Popular!
União da Juventude Comunista 

9 de jun. de 2013

LUTA CONTRA O AUMENTO DAS TARIFAS GANHA FORÇA NO PAÍS


        No ultimo dia 07 de junho, foram realizados atos simultâneos em 4 capitais contra o aumento da passagem (São Paulo, Rio de Janeiro, Natal e Goiânia). Estudantes e trabalhadores ocuparam as ruas para protestar contra mais um aumento das tarifas de ônibus e a precariedade, fazendo uma critica ao atual modelo privado do transporte. No Rio de Janeiro, os Governos do Estado e da Prefeitura não medem esforços para garantir os lucros exorbitantes dos monopólios, mesmo que para isso façam emprego da violência e da repressão, das quais o governo PMDB tem se tornado um especialista. Durante o ato a tropa de choque do rio atacou os manifestantes e dissolveu a manifestação a base de tiros de balas de borracha, bombas de gás e bombas de fragmentação (que são proibidas contra civis). Repudiamos mais essa tentativa de criminalizar o movimento!
                                

        Em resposta a todos estes ataques, a União da Juventude Comunista convoca todxs xs estudantes, organizações de esquerda e movimentos populares a construírem um movimento permanente pela estatização dos transportes públicos, com a pauta imediata de redução da tarifa. Nessa segunda (10/06), às  17:00 na Cinelândia ocorrerá um novo ATO e na próxima terça (11/06) ocorrerá plenária do Fórum de Lutas Contra o Aumento da Passagem no Rio de Janeiro, que será na UERJ, às 17:30, tendo como pauta a organização do fórum e um calendário de lutas e mobilizações.





Evento da Plenária do dia 11/06: http://www.facebook.com/events/577333232311788/


Todxs à rua deter esse aumento!

A nossa luta é todo dia, nosso transporte não é mercadoria!

3 de jun. de 2013

CARTA DE APOIO À CANDIDATURA DE TARCÍSIO PARA REITOR DO CPII



A União da Juventude Comunista (UJC) expressa seu total apoio ao candidato à Reitoria do Colégio Pedro II, Tarcísio Motta de Carvalho, por nos solidarizarmos com seu compromisso com valores humanistas e éticos que guiam sua campanha. Entendemos que o CPII, um dos maiores colégios do Brasil, tem como necessidade imediata a democratização com a qual o companheiro Tarcísio se compromete e demonstra na prática, participando sempre de todas as lutas ao lado dos professores, técnicos e estudantes do CPII. 

Defendemos que todos professores, técnicos administrativos e estudantes tenham papel protagonista na tomada de decisões na gestão do CPII, que vão dês das questões cotidianas as mais gerais. Temos concordância com a defesa de uma educação emancipatória, entendemos que a educação deve ser voltada para atender as demandas da classe trabalhadora com o objetivo de formar uma consciência critica e humanista, para além do capital, contribuindo para construção de uma sociedade justa e igualitária, ou seja, a sociedade socialista com perspectiva para o comunismo.

Colocamo-nos a disposição da campanha para todo tipo de contribuição, dada nossas possibilidades.
Pela Valorização dos servidores técnicos e docentes!
Por uma gestão democrática e humanista!
POR UMA EDUCAÇÃO EMANCIPATÓRIA E POPULAR!

União da Juventude Comunista
“Ousar Lutar, Ousar Vencer!”